A saída de Josimar Maranhãozinho do comando do PL no Maranhão é iminente, com uma fonte próxima ao deputado confirmando que ele não suportaria mais os ataques da mídia e a pressão dos aliados, que pedem sua migração para outra legenda.
O ponto de ruptura foi a destituição da deputada federal Detinha da presidência do PL Mulher, substituída por Flávia Berthier em decisão anunciada por Michele Bolsonaro. A crise se agravou após Jair Bolsonaro, em entrevista recente, chamar Maranhãozinho de "bandido, marginal e corrupto".
Apesar da amizade com Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, Maranhãozinho está perdendo espaço na legenda, e a pressão para entregá-la a um político mais alinhado a Bolsonaro está cada vez mais forte. Por outro lado, Josimar reluta devido ao controle do expressivo Fundo Eleitoral, que rendeu ao PL maranhense uma parcela significativa de R$ 886,8 milhões nas últimas eleições.
Além disso, três políticos estão de olho no comando do PL no Maranhão: o ex-senador Roberto Rocha, e os deputados estaduais Mical Damasceno e Dr. Yglésio. A decisão final sobre o futuro do partido deve ser anunciada nos próximos dias.
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