Servidores das unidades de internação e semiliberdade de Timon participaram do Curso de Formação Básica, oferecido pela Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), por meio da Escola de Socioeducação do Maranhão (Esma). A ação visa possibilitar que os socioeducadores possam desenvolver com qualidade e eficiência suas atividades.
Para a presidente da Funac, Sorimar Sabóia, os processos de formação são fundamentais para a qualificação profissional e impactam diretamente na qualidade do atendimento ofertado nas Unidades, além de estarem inseridas em um conjunto de normativas estaduais, nacionais e até internacional, que regem a execução das medidas socioeducativas.
“Nosso trabalho está para além do cumprimento de tarefas. Implica em conhecer primeiramente os nossos princípios e fundamentos, que significa ver o adolescente como sujeito de direitos e protagonistas de sua trajetória de vida. É preciso conhecer para ter esperança, respeito a sua condição peculiar de desenvolvimento e para vermos horizontes para os adolescentes, dando oportunidades para superação de suas dificuldades e isso conseguimos com a formação”, afirma.
Na oportunidade, foram trabalhadas as temáticas sobre a Funac e sua organização funcional; adolescência e juventude na contemporaneidade; projeto sociopedagógico; plano de segurança; regimento interno e questões éticas; desenvolvimento humano.
“Dada a especificidade da atividade com o qual trabalhamos, devemos compreender o público para a qual são destinadas a ações, então é fundamental fazermos essas apropriações teóricas e metodológicas”, ressalta a diretora da Esma, Priscilla Swaze.
Priscilla reforça que os conteúdos abordados são básicos e fundamentais para um alinhamento com os novos servidores e para reforço e atualização com o corpo técnico que já está na Funac há algum tempo.
“É um processo que envolve marcos teóricos e normativos importantes para a instituição, pois, é indispensável conhecer a estrutura de trabalho, as normas e justificativas de construção das ações, normativas de segurança que regem os trabalhos, para que, a partir daí, o servidor possa construir sua rotina de trabalho”, justifica a diretora da Esma.
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